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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aquecimento Antropogênico é verdade?

Os globalistas têm tentado por todos os meios provar que há um aquecimento global e que este é provocado pelo homem que despeja CO2 (gás carbônico) em excesso na atmosfera terrestre. Segundo eles, o progresso industrial, os automóveis, os agricultores, os pecuaristas e todas as pessoas são responsáveis pela emissão de CO2 em demasia. Este gás impede que o calor da terra seja disperso e o efeito estufa aumenta a temperatura do planeta. Alguns, mais eufóricos na adoração da mãe-terra, afirmam que seria melhor extinguir o homem da face da terra para que o mundo voltasse a ser selvagem e belo. Seria muito interessante o mundo totalmente selvagem, pena não haver ninguém para ver tamanha beleza.

Outra corrente começa a promover o aborto como solução para o excesso de gente sobre a terra. Parece absurdo, mas está sendo quase obrigatório em alguns paises além da China. O caso mais emblemático ocorreu no prédio do canal Discovery, nos EUA. Um homem entrou armado e fez reféns, gritando que tinha sido iluminado pelas idéias de Al Gore (Uma verdade inconveniente) e que o canal tinha a obrigação de divulgar suas idéias. A principal delas era o extermínio de bebês com um programa de governo para evitar a gravidez de, segundo ele, crianças nojentas que se tornariam adultos poluidores. Tudo isso parece-se mais com uma religião de fanáticos do que com um problema real afetando o planeta. A adoração da terra, a mãe Gaia, como se ela tivesse espírito próprio capaz de controlar o clima e a vida - paganismo -, é a chave para a compreensão do movimento verde. Paganismo significa adoração da natureza e de seus elementos como ar, terra, fogo e água.

O mais preocupante é que muitos cristãos estão caindo nessa farsa montada para iludir e amedrontar, colaborando com a apostasia que permitirá o surgimento do iníquo. A apostasia resultante é algo que desvia a fé do cristão para os elementos naturais e faz com que se importe mais a criatura do que com o Criador (Rm.1:25). É certo que o Senhor criou o homem para cuidar do jardim mas o pecado entrou no coração humano e o homem foi expulso do Éden. Diz Paulo que a natureza geme e se angustia até agora aguardando a manifestação dos filhos de Deus, e esse sofrimento da natureza é resultado do pecado. Esse tipo de adoração pagã traz como consequência, além da destruição ambiental, a mudaça de comportamento humano, o que explica em parte o aumento da homossexualidade. Alguns cristãos argumentam que o mau uso da natureza também é resultado do pecado, mas isso é óbvio. No entanto, apenas isso não é causa dos transtornos na natureza. Os problemas causados à natureza não têm nada a ver com emissão de carbono (CO2) na atmosfera, mas com o pecado da humanidade. 

Em toda a Bíblia lemos que as catástrofes ocorrem quando o pecado aumenta. O caso mais conhecido é o das cidades de Sodoma e Gomorra. Naquele tempo não havia poluição suficiente para receber a culpa. A Bíblia contém figuras que revelam a realidade do estado da criação antes e depois do pecado do homem. Estas figuras são princípios que regem a realidade conhecida. Quando o homem repete as ações pecaminosas dos antepassados, os efeitos também se repetem. No esforço de ocultar sua condição de homem criado em carne e espírito a humanidade desdenha da verdade e provoca mais mal do que bem a si mesma e à natureza.

Outro caso importante relatado nas Escrituras é o dilúvio, que veio por causa da maldade do homem. Não se pode atribuir as causas do dilúvio à poluição ambiental. Há um gatilho que dispara a destruição conforme o pecado aumenta, e esse gatilho está nas mãos do Criador. Vemos que haverá um aquecimento global no livro de Apocalipse, que também será provocado pela maldade humana. Este aquecimento não virá por ação direta do homem mas pelo aquecimento do sol, sobre o qual o homem não tem controle algum.

Os cristãos parecem ter esquecido que as Escrituras não erram. Logo após o dilúvio, o Senhor disse a Noé: 
Enquanto durar a terra, plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite jamais cessarão.
Todo o universo está nas mãos de seu Criador, inclusive o nosso planeta. A esta altura alguns devem estar se perguntando se somos favoráveis ao desmatamento, ao uso do petróleo como fonte de energia, à construção de barragens para geração de eletricidade e coisas assim. Antes de qualquer resposta é necessário entender que há uma hierarquia na criação: o homem vem em primeiro lugar e, depois, as demais coisas. Se é necessário desmatar, usar petróleo e construir usinas hidrelétricas para que o homem possa desfrutar de bem estar em vida, somos favoráveis sem dúvida alguma. No entanto, fazemos distinção entre usar a natureza e degradá-la sem razão plausível. Deus é o mantenedor deste planeta e Ele é quem faz com que apesar dos erros humanos tudo continue funcionando como desde o início. Não será nosso uso dos recursos naturais que provocará aquecimento algum. Se o Senhor quiser, basta ordenar ao sol que aqueça e tudo aqui transforma-se em torresmo. Basta um desvio no eixo da terra e tudo pode congelar. A regra de conservação da natureza foi muito bem explicada por Jesus:
"Fazei aos homens o que quereis que eles vos façam a vós"
Aplicando esta regra moral em tudo o que fizer, o homem preserva-se a si mesmo e ao ambiente em que vive ainda que dele se utilize para seu bem estar. Assim está ordenado por Deus e Ele é Aquele que sustenta todas as coisas pela força do seu poder. Não há o que temer sobre haver algum aquecimento global, principalmente produzido pelo homem. A única causa de qualquer catástrofe chama-se pecado, mas este também foi resolvido por Jesus Cristo, quando entregou-se para sofrer a punição do pecado em nosso lugar. A dívida que pesava sobre todos os homens foi completamente paga por Jesus. Quanto mais o homem se afasta de Deus mais provoca problemas para si e para a natureza. E não é isso que ocorre hoje no mundo inteiro? Não é de estranhar que o mundo apresente catástrofes, as quais se intensificarão até o dia da Grande Tribulação, quando a humanidade sofrerá os efeitos da apostasia e rebeldia contra seu Criador. Não foi da vontade Dele que isso acontecesse mas, conforme a realidade da criação, as coisas serão assim.

Fica então a pergunta: Até quanto os filhos de Deus esperarão para manifestar-se ao mundo em verdade e em justiça* pregando a realidade da salvação em vez de as doutrinas ideológicas humanas que conduzem à apostasia?

*Justiça - a justiça dos homens está subordinada à justiça de Deus. A justiça divina trata de devolver ao homem o que foi tomado por Satanás, mas a punição pelo pecado - que, quanto aos homens, é errar o alvo de Deus - recai sobre o Salvador e não sobre o pecador que se arrepende. A justiça humana trata de devolver ao homem o que foi tomado por outro homem, mas a punição recai sobre aquele que praticou o ato, ainda que se arrependa.

Fé + Conhecimento = Orgulho?

Dia a dia vemos aumentar a dificuldade para a divulgação do evangelho e a maioria dos cristãos, por mais atenta que esteja, não faz idéia do que realmente se passa. A igreja parece que abriu as portas para o mundo confundindo o natural com pecado e, ao mesmo tempo, deixando passar camelos e mais camelos pelo fundo das agulhas. O que está acontecendo, afinal? Por que a igreja está tão distante de alcançar o objetivo de Cristo, qual seja o de fazer discípulos? A igreja não está respondendo às questões que o mundo lhe tem imposto, por quê? A Bíblia não tem respostas para essas questões? E os cristãos que a conhecem, por quê não têm respostas também?

Em primeiro lugar, a Bíblia não é um compêndio de ciências mas é o Manual da Realidade. Dela podemos extrair princípios que, quando investigados pela ciência, podem elucidar muitas coisas ainda desconhecidas. Dou alguns exemplos. O profeta Isaías diz que o Senhor se assenta sobre a redondeza da terra. Então, a terra tem formato arredondado, não chato nem quadrado. Noutro ponto está escrito que o Senhor estendeu os céus como a um pergaminho. Hoje os cientistas estudam a existência dos chamados buracos de minhoca no Universo. Isso significa que o Universo pode não ser plano e deve ter curvaturas. Assim, se alguém estivesse querendo ir de um lugar a outro encurtando distâncias, poderia pegar a chamada dobra do tempo, que é como se atravessasse por dentro de uma onda ao invés de passar por cima dela. Atravessar essa onda em vez de contorná-la, encurta a distância entre um ponto e outro. A idéia está na Bíblia: desenrolando o pergaminho formam-se ondas se não for devidamente esticado. Existem outros fatos que deveriam ser investigados, mas os homens preferem jogar esse conhecimento fora dizendo que a Bíblia é somente um livro religioso e que não tem valor científico algum. Como Deus mesmo diz, desprezam o conhecimento e preferem as fábulas.

Mas onde os cristãos estão errando também? Há algo que nós, como filhos do Deus Altíssimo, podemos fazer? Sim, há, mas nem todos querem fazer. Precisamos retornar à sanidade mental, ao conhecimento puro e simples que caminha muito bem ao lado das Escrituras.

Os cientistas alegam que a ciência desmente a Bíblia, mas sabem que é exatamente o contrário disso. Quando pesquisam algo começam por buscar evidências contra a Bíblia. Quando as pesquisas os traem e mostram que a Bíblia tem razão, tais pesquisas são impublicáveis, ninguém se arrisca a mostrar que a ciência errou para não ser considerado um religioso sem bom senso. Na verdade quem errou foi o cientista, o pesquisador, mas e os egos inflamados, onde ficam? Muitos cristãos têm egos enormes também, mas escondem tudo debaixo da ignorante explicação: O saber torna o homem soberbo. Torna mesmo?
Os que assumem a ignorância como uma meta cristã citam o texto de 1Co.8:1 -
ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos conhecimento. A ciência incha, mas o amor edifica.
Mas há um detalhe que poucos percebem: Paulo está sendo irônico e é simples perceber isso pelo que ele diz em seguida:

2  E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
Ora, se há um tipo de saber que convém, esse saber não incha, não torna ninguém soberbo. O tipo de conhecimento que não incha é o conhecimento verdadeiro, natural, ainda que produzido por homens que investigaram a natureza e dela tiraram lições importantes. Esse tipo de ciência não torna ninguém soberbo por uma razão bem simples: é um tipo de conhecimento sobre o qual o homem não tem qualquer poder, faz parte da natureza criada, do todo criado por Deus. Nesse conhecimento inclui-se filosofia, história, biologia, física, astronomia, química, direito, música, literatura e tudo o mais que pode ser compreendido pelo homem.
Mas qual filosofia é a correta? Qual parte da história podemos compreender como não inventada? Como a biologia explica a criação e não a evolução? Muitas perguntas podem surgir e a resposta também é simples: a realidade não se altera pela vontade do homem. A ciência que a compreender e a retratar com fidelidade merece nossa atenção. É importante ressaltar que a Filosofia não é uma ciência em seu sentido estrito, pois o filósofo é aquele que investiga a realidade até encontrar seus princípios elementares. Como diz o filósofo Olavo de Carvalho, a filosofia é a unidade de conhecimento na unidade de consciência. Da Filosofia originam-se as demais ciências teóricas, e mesmo as práticas têm algo cuja fonte está no pensamento dos filósofos.

O apóstolo Paulo não está dizendo que por si mesmo o saber incha, mas diz que o falso saber torna o homem soberbo. É compreensível que o falso saber ensoberbeça o homem, pois ele terá que esforçar-se para dar credibilidade ao que sabe ser falso. A imponência do falso sábio busca humilhar os demais para que sua falsidade não seja descoberta. É uma espécie de medo oculto que força o vigarista a impor respeito pela expressão de uma autoridade que não tem.

A Igreja precisa voltar ao bom conhecimento se quiser levar a Verdade do Evangelho aos homens. Existem inúmeras questões pendentes que precisam da resposta correta, a qual somente Deus nos dá em Sua Palavra, mas não podemos simplesmente levar tais respostas aos homens dizendo "Na Bíblia está escrito que..."
A maioria das pessoas já está sendo doutrinada para ver a Bíblia apenas como um livro religioso, sem qualquer profundidade que ao menos indique uma direção para a pesquisa científica. Enganam-se os que pensam assim, mas são os fatos. As pessoas não ouvirão respostas que comecem citando a Bíblia como fonte segura de conhecimento. Podemos até citar trechos dela mas precisaremos saber como se encaixam corretamente na realidade, explicando-a, tornando claros os problemas ocultos e, então, trazendo a revelação divina ao entendimento daquele que ouve. Sem entendimento da realidade, sem capacidade de expressão, de linguagem correta, de sabedoria e compreensão do todo criado e suas relações comuns após a queda do homem torna-se praticamente impossível falar aos homens sobre a Salvação de Cristo. Tais palavras tornam-se sem sentido para os que buscam respostas objetivas. Além do quê, a compreensão das Escrituras só se dá perfeitamente depois que o homem arrepende-se, aceita a salvação e recebe o Espírito Santo, que é quem explica o que disse.

Precisamos observar como Paulo falou aos gregos quando pregou no Areópago. O texto está em Atos 17, vs. 18 em diante. Observe no vs.23 como Paulo encontra a oportunidade para falar do evangelho aos gregos. Observe também o vs.18 e veja as dificuldades que já existiam entre os que seguiam os filósofos epicureus e estóicos. Estes foram considerados como falsos filósofos pelos grandes pensadores da época e pelos seguintes, embora atualmente sejam considerados mestres por alguns que se julgam grandes pensadores. Quando entendemos que os adeptos dessas filosofias baratas ainda se mantém ativos no mundo, vemos que os desafios de Paulo eram os mesmos que todo cristão enfrenta atualmente. Sobre essas filosofias pretendo escrever algo breve logo mais, a fim de instruir um pouco os que por aqui passarem. Para os que quiserem se aprofundar no assunto, sugiro o livro de Olavo de Carvalho "O Jardim das Aflições", no qual se encontram não só parte da filosofia de Epicuro como também outros pensamentos que estão modificando o mundo atual.

Os cristãos precisam retornar ao bom estudo sem tentarem se apoiar na própria ignorância como um método divino de divulgação da humildade evangélica. Após o apóstolo Paulo ter dito que o saber ensoberbece, ele mesmo passa a ensinar os coríntios sobre a questão das coisas sacrificadas aos ídolos. Ora, se Paulo ensinava é porque ele sabia do quê estava falando. Além disso, se saber demais torna alguém soberbo, segundo essa idéia absurda, Deus seria a pessoa mais soberba que existe!

Jesus é o Logos divino que se fez carne e habitou entre nós. A palavra Logos vem da língua grega e significa conhecimento, verbo, palavra, inteligência, sabedoria. Se Jesus é a sabedoria de Deus, a inteligência de Deus que se fez carne e habitou entre nós, desprezar o conhecimento é também desprezá-Lo ao menos em parte.
Paulo diz que em Cristo estão escondidos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Assim, todo cristão deve começar por conhecer seu Salvador e suas palavras, e jamais desprezar o conhecimento humano que, por toda maneira, também veio de Deus.Como diziam os antigos, o saber não ocupa espaço.

Após investigar bem as Escrituras, o cristão começará a entender a diferença entre o falso saber e o conhecimento das verdades que conduzem o homem à compreensão das coisas criadas, e como melhor utilizá-las para si e para a glória do Criador. A Igreja precisa recuperar sua autoridade moral diante dos homens mas, sem conhecimento, entendimento e sabedoria, não conquistará nem mais um só ouvido atento para o que tem a dizer. Se a Igreja quiser recuperar sua credibilidade moral deve, primeiro, recuperar sua credibilidade intelectual para poder responder aos homens conforme as suas mais profundas ansiedades, da mesma forma como fez o apóstolo Paulo no Areópago.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Controle da Mente vs. Educação


No final de 1800 uma nova arma foi descoberta para ganhar controle sobre as liberdades inspiradas pelas três jóias da coroa: o controle da mente [1]. É uma maneira muito mais eficaz para subjugar um povo e destruir muito menos a infra-estrutura da sociedade-alvo do que a guerra física. Você convence os ingênuos a gostarem de ser controlados, você vende a idéia (do controle mental) como uma necessidade para sua própria proteção, sobrevivência e conforto.
O controle da mente foi iniciado por psicólogos alemães no final de 1800 com sua nova psicologia "behaviorista", principalmente na Universidade de Leipzig por Wilhelm Wundt, teve avanços pelas mãos de Pavlov sob Stalin e foi aperfeiçoado (por assim dizer) pelos nortecoreanos e pelos chineses na década de 1950 [2]. Essa antítese absoluta do comércio honesto, da política e da educação, agora está sendo rotineiramente utilizada pelos anunciantes, políticos e pelas instituições de ensino em todo o mundo (especialmente as controladas pelo governo) [3]. É um ponto fundamental para os políticos globalistas e sua instituição emblemática, as Nações Unidas. Eles não perderam tempo no controle de mente e aproveitaram a oportunidade para subjugar a população "pacificamente" (como em Admirável Mundo Novo, em 1984 e A Revolução dos Bichos), e para tornar todos nós escravos nas plantações do governo. A lavagem cerebral é eficaz precisamente porque as idéias têm conseqüências. Troque as idéias de um povo e você alterará seus objetivos e lealdades.
Depois de terem tornado a Igreja irrelevante por dividi-la e conquistá-la tornou-se fácil controlar a mente do público através da educação coercitiva do governo. A segura renovação da liberdade não virá até que haja uma dispersão do poder e da autoridade de tal forma que a família seja o centro da educação (e não o Estado) e do ensino religioso (não a Igreja). O papel do Estado deve ser o de árbitro para a sociedade e o da Igreja de ser o líder de consciência e de culto. E tudo isso deve ser feito sob um livre mercado de idéias, não um mercado de idéias controlado por uma Igreja ou o Estado. Isso, na visão bíblica, é a maneira de Deus fazer as coisas.
Por outro lado, uma sociedade neo-pagã, anunciando abertamente que a verdade e a moral são relativas, não nega em sua visão de mundo que o poder faz o direito, que os poderosos devem governar os fracos, e que a sobrevivência do mais apto (onde mais apto significa quem move as alavancas de controle) é a regra de vida. Controle, então, é o modo de vida, não a verdade ou a liberdade.
Esta nova Idade das Trevas ("Iluminismo" secular) foi provocada mais pela ignorância judaico-cristã, incompetência e covardia do que pela força do secularismo. Isso levou o século XX, o mais brutal na história da humanidade, para a destruição, para a manipulação enganosa da verdade e da moralidade, para a despersonalização da alma humana e, mais recentemente, para a centralização total e iminente do governo civil, ou seja, a tirania global. Todas as três jóias da coroa estão sendo subvertidas, porque a visão pagã do mundo (incluindo uma Igreja secularizada e paganizada), não pode sustentar qualquer uma delas.
A comunidade cristã só recentemente (final do séc.XX e início do séc.XXI) mostrou sinais de recuperação da sua integridade intelectual, estando fora da maioria esquecida pela Igreja institucional quase todos os que se recuperaram.
A maioria das pessoas não pensa filosoficamente e muito menos metafisicamente. Mas as idéias, no entanto, têm conseqüências, especialmente idéias metafísicas.
A rejeição da metafísica para o behaviorismo era, pelo menos em parte, deliberada por aqueles que queriam se livrar de Deus. Como um filósofo candidamente admitiu, ele não queria que Deus existisse porque Deus ficaria no caminho das suas aspirações sexuais e políticas.
Aqueles que não pensam filosoficamente, no entanto, na maioria das vezes, olham atentamente para os considerados especialistas no assunto. Os cristãos perderam a guerra para o século XIX e seguintes porque foram percebidos como perdedores da guerra intelectual travada com os peritos seculares. Eles foram incompetentes para dar boas respostas para Marx, Freud, Darwin, Dewey e outros. Eles foram percebidos, acima de tudo, como aqueles que perderam a moral elevada. "Moral elevada" tem eco em quase todas as pessoas: elas vão apoiar esse grupo que parece manter essa moral elevada. E todo mundo se considera um especialista em moralidade: pensam que sabem o certo e o errado logo que o enxergam.
Ou a Igreja irá recuperar esse fundamento moral ou ela vai continuar falhando. A Igreja não vai recuperar a credibilidade moral a menos que também recupere sua credibilidade intelectual. E isso significa dar uma resposta adequada a Darwin e à evolução como explicação do porquê as coisas são como são.

[1] Para entender a lavagem cerebral leia Brainwashing: the Story of the Men Who Defied It, por Edward Hunter
[2] The Leipzig Connection por Paolo Lionni – dá uma excelente introdução ao enorme (e devastador) efeito que Wundt e seu novo behaviorismo exerceram na educação americana.
[3] Leia, por exemplo, John Taylor Gatto – The Undergroun History of American Education, Tommas Sowell, Inside American Education, B.K.Eakman Educatin for de New World Order and Cloning of the American Mind: Erradicatin Morality through Education, Jill Carson, What are Your Kids Reading?, Samuel Blumenfed, NEA: Trojan Horse in American Education, and Is Public Education Necessary?
Artigo escrito pelo Dr. Earle Fox e traduzido do site The Interamerican Institute (IAI) no link:

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mentiras, Iniquidades e aborto

Pretendo ser breve para que o leitor possa avaliar rapidamente a situação atual e tomar uma decisão correta diante do cenário que se avizinha. O texto bíblico no qual vou basear este breve estudo está em Jeremias 23, capítulo todo. Este é o nosso tempo.

A chave para compreendermos por que é o nosso tempo está nos vs.7 e 8(*). Não vou reproduzir os textos aqui para não tornar a leitura cansativa, mas você deve lê-lo inteiro, com atenção e oração. Vêm dias de juízo sobre a terra.

Algumas versões da cristandade (e digo versões pois não se tratam nem de igreja) têm defendido o aborto como uma questão de saúde pública, o que é uma mentira deslavada. Será mentira dizer que não se praticam abortos no país, mas são mais mentirosas ainda as notícias destes links:

http://blogdofavre.ig.com.br/2010/10/aborto-ilegal-mata-uma-mulher-a-cada-dois-dias/

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/aborto+supera+cancer+de+mama+em+internacoes+pelo+sus/n1237794630553.html

As desculpas para a prática do aborto são várias, e não vamos abordá-las todas aqui. Contudo, havendo abortos, é importante ressaltar que podem ocorrer por vários motivos naturais e não provocados. Doenças do feto e da mãe podem ser causas de abortos naturais mas não atingirão os números da reportagem, nem com enorme esforço. Interessa-nos a discussão apenas do aborto provocado por razões não naturais, ou fúteis.

Alguns falsos pastores têm afirmado que "se as pessoas sem religião querem fazer abortos, a igreja não tem nada com isso". Seguindo a lógica desses 'iluminados', se um estruprador sem religião violar suas esposas e filhas, a igreja também não terá nada com isso e, por consequência, eles não poderão clamar aos céus por consolo, como também estarão moralmente impedidos de reclamar justiça humana para o criminoso. Ora, alegrem-se! Eles não têm religião, pastores néscios!

Outros contestam a possibilidade de vida humana num feto de poucas células, pois estes ainda não têm um sistema nervoso central que transmita sensações dolorosas e sentido de morte iminente, enfim, não são seres humanos. Falo apenas sobre autodenominados sacerdotes cristãos. Aqui incluo tanto pastores protestantes quanto padres católicos e quaisquer outros que, de alguma forma, tenham a Bíblia como fundamento de sua fé e defendam o aborto por quaisquer razões.

Para os que não desejam entrar no mérito da questão sob o ponto de vista judaico-cristão, basta apenas pensar que no momento da fecundação, surge um novo ser com um DNA único, exclusivo e inigualável no mundo. Ele ainda não está pronto para vir à luz mas já é um ser humano completo em seu DNA, assim como há um enorme eucalipto numa pequena semente. Aquele DNA diz que aquelas células formarão um ser humano e isto basta para que tenha direito à vida. Se viverá normalmente durante a gestação e depois de vir à luz, não há como saber: o futuro é sempre incerto para os homens. No entanto, para os pseudo-cristãos que defendem o aborto nas primeiras semanas de gestação, podemos dizer que são rebeldes contra o Senhor. Davi dizia que o Senhor o tecia ainda sem forma no útero de sua mãe, portanto, interromper o trabalho divino é um ato de rebeldia. Agora, vamos voltar um pouco no tempo.

Quando os hebreus sairam do Egito, receberam ordens do Senhor para não cometerem os mesmos pecados dos habitantes daquela terra que mana leite e mel. Está em Deuteronômio 18:10 -
"Não se achará entre ti quem faça passar seu filho ou a sua filha pelo fogo..."
Passar filho ou filha pelo fogo era feito da seguinte maneira: acendiam uma fogueira aos pés da estátua de Moloque e, quando a estátua estivesse incandescente, colocavam a criança em seus braços como oferta àquele que consideravam deus. Agora, vamos ao que diz a profecia de Jeremias 23, vs.13 -
"Nos profetas de Samaria, bem vi eu loucura: profetizaram da parte de Baal e fizeram errar o meu povo de Israel".
Profeta significa aquele que ensina, de onde também se origina a palavra professor. No sentido bíblico, além de professor também significa aquele que fala por antecipação. E os profetas do Senhor fazem exatamente assim: ensinam e avisam sobre o futuro. Mas todos devem ensinar apenas o que o Senhor quer, bem como só devem dizer o que Ele diz, sem invencionices. E aqui está o problema. Os tais pastores da rebeldia ensinam o povo a errar, sendo igualmente ofertantes de crianças a Moloque. Esses falsos profetas ainda afirmam que os cristãos defensores da vida, por serem fundamentalistas, conhecerão a fogueira. É possível, se os tiranos que eles defendem tiverem poder suficiente para tanto. Contudo, ainda que queimados aqui, não conhecerão a fogueira eterna pois não foram rebeldes contra o Senhor. Tais homens, hoje, têm ensinado o que contraria a vontade de Deus e ainda dirigem-se aos malfeitores para abençoá-los diante de todo o povo (vs.14). Diz, então, o Senhor:
"Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, ensinam-vos vaidades e falam da visão de seu coração, não da boca do Senhor."
Portanto, os falsos profetas de hoje devem ser acusados de rebeldes, mas com um alerta especial aos obedientes: não orem por eles, pois conhecem a verdade e dela se afastam deliberadamente, levando o Senhor à ira. Ele mesmo nos avisa para que não percamos tempo com estes. Em suma, afastem-se deles antes que os juízos caiam sobre todos, indistintamente.

E quanto aos abortos que já são praticados hoje? Nossas leis punem quem pratica aborto por motivos fúteis. A exceção ocorre por causa de gestação originada de estupro ou algo que comprometa a vida da mãe ou do feto. A gestação causada por estupro é uma questão que discutiremos futuramente, pois é assunto razoavelmente extenso mas, para simples esclarecimento, dizemos que o amor deve prevalecer. Para os casos de perigo real de vida para a mãe, penso não serem necessárias maiores explicações pois a Bíblia consente que tais abortos sejam feitos.

Dizem os políticos que aborto é 'caso de saúde pública'. É em termos. Como estão alardeando, é mais um caso de polícia e julgamento por infanticídio do que de saúde pública. Com a massificação do sexo e a libertinagem atuais, não há como não falar em risco de gravidez. Jovens e adultos praticam sexo à vontade com vários parceiros e, evidentemente, a gravidez pode ocorrer. Os abortos que estão ocorrendo, conforme dizem as matérias dos links acima, precisam ser devidamente identificados:
  • quantos ocorrem por causas naturais;
  • quantos ocorrem por motivo de doença,
  • quantos ocorrem por estupro e,
  • quantos ocorrem por simples vaidade? 
Separados os que a lei permite, os que a lei condena não podem simplesmente passar em branco. Quando os políticos dizem que pretendem descriminalizar o aborto, então, trata-se do aborto provocado por causas vãs, fúteis, porque os demais, cujos riscos existem realmente para mãe, já são permitidos pela lei. As mulheres que abortam por motivos permitidos em lei não precisam temer a polícia quando se dirigem a hospitais para tratamento: não houve crime algum. Assim, a defesa do aborto está vinculada apenas - e exclusivamente - aos casos vedados pela lei, os quais são definidos como crimes. Este é o ponto. Quando políticos afirmam que, ainda assim, é um caso de saúde pública, estão assinando o atestado de incompetência e a declaração de corruptos, pois até hoje exige-se demais da população em impostos para a saúde. Por que nada é feito para a saúde geral da população? Se a mulher praticou aborto por estar em risco de vida, longe de um hospital, nada há na lei que a transforme em criminosa: houve risco da própria vida. O problema está apenas nos meios de prova do fato para este caso especial.

O cristão genuíno será contra o aborto fútil por tratar-se de uma vida em crescimento, mesmo que dentro do útero da mulher: está em crescimento assim como, depois de vir à luz, continuará crescendo fora do útero. De fato, o feto apenas muda de lugar sem deixar de ser um indivíduo único, um ser humano, desde a fecundação.

Peço aos leitores que estudem o capítulo 23 de Jeremias. Lá estão as palavras de Deus para os tempos atuais(*). Não só os alertas, mas principalmente os juízos que virão sobre este mundo, sobre o qual a iniquidade cresce a olhos vistos. Orem, e se em suas igrejas existem profetas ensinadores favoráveis à rebeldia, falsos portanto, segue o aviso do Senhor: Afastem-se deles pois, na hora dos juízos, eu não terei misericórdia do justo que se coloca em jugo desigual com os iníquos. E o Senhor tem avisado também que não há mais tempo. Os pecados têm chegado ao céu e contaminado o suave aroma das orações dos santos. Fujam da hipocrisia dos que têm o coração calejado pela iniquidade e cujo entendimento está obscurecido pelas trevas. Sai dela, povo meu! A mão do Senhor já está levantada para julgar.

(*)OBS: A chave para entendermos por que se trata dos tempos atuais está nos vs.7 e 8 deJeremias 23, que tratam do retorno do povo de Deus para a terra de Israel. Em seguida, Jeremias começa a falar dos falsos profetas, o que nos leva à compreensão dos dias atuais, pois os fatos coincidem insofismavelmente.

sábado, 25 de setembro de 2010

CAIA A MÁSCARA!

E não tomem a forma deste mundo, mas mantenham-se em constante renovação do entendimento para que possam experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Rm.12:2 – versão livre do texto bíblico.
Não faz muito tempo perguntaram-me por que os profetas de Deus só falam em catástrofes. No mesmo instante, lembrei-me do que disse o Senhor através do profeta Jeremias:
O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o SENHOR na verdade enviou”. Jr.28:9.
Isso ainda não responde totalmente à pergunta, mas nos informa que, se alguém profetiza paz e prosperidade, é preciso cautela. A cautela deve existir porque, geralmente, os profetas não falam de paz nem de prosperidade, mas de catástrofes e aflições. Então, permanece a questão: Por quê só falam em catástrofes e aflições?

Sabemos que o mundo repousa no maligno. É o maligno que o embala e o coloca para dormir entorpecido enquanto caminha para o lago de fogo.  Como, então, o profeta de Deus pode falar em paz e prosperidade se o mundo vive no maligno? Por isso Paulo dizia:
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”  (Ef.4:29)
Muitos cristãos pensam que essa exortação refere-se somente ao que fala bobagens, palavrões e xingamentos, mas não é este o objetivo de Paulo. Então, citam este outro texto:
"Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca."  (Cl.3:8)
Paulo está tratando com fofoqueiros e enganadores, e não com xingadores. É claro que devemos policiar nossos lábios pois, convenhamos, ficar xingando futilmente não é algo aproveitável. No entanto, muitos se esquecem que Deus tratou os israelitas como prostitutas e filhos de prostitutas. Já conhecemos o palavrão correspondente em português. Então, o que isso tem a ver com os profetas e as catástrofes?

Existe uma relação simples entre a palavra que entorpece – que vem do mundo para fazer adormecer – e a palavra que edifica. Quantos de nós não ouvimos alguma palavra pesada que nos fez acordar para algum fato importante? Seria uma palavra torpe? Seria uma palavra que destruiu a edificação? Ao contrário, edificou ao ponto de chamar a atenção para uma verdade que estava ficando ocultada pelo maligno, o qual usa o politicamente correto, que abranda o sentido das palavras para manter nossas mentes apalermadas, conforme quer o presente século e seu príncipe. Assim, pecado não é mais pecado porque é uma palavra ofensiva; deve ser substituída por erro, desvio, engano, coisas mais amenas. Criminosos não são malfeitores, iníquos, mas desajustados sociais. Tais palavras são torpes, porque entorpecem nosso entendimento ao ponto de impedir-nos de ver o problema real que Deus abomina e condena. Mas há algo ainda pior: uma doutrina inteira, completamente entorpecedora, a Teologia da Libertação.

Essa falsa teologia distorce os textos bíblicos levando o cristão a propagar o comunismo sem perceber. Ela desvia o pensamento do cristão usando termos comuns da Bíblia como justiça, necessitados, pobres, oprimidos, e vai além, forçando o cristão a pensar que através dos impostos (obrigatórios, por isso impostos) o estado fará o que o cristão deve fazer. É um abrandamento da moral que incita o cristão a fazer o bem pois o faz a Cristo. Ele acaba pensando: “Bem, eu não posso ir lá e fazer, mas o estado pode, então, os impostos são bons”. Pergunto: São mesmo? Quem deve fazer o bem diante de Deus, o cristão ou o estado?

Jesus estabeleceu uma distinção clara: Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Precisamos pagar alguma coisa para que o estado funcione, protegendo-nos dos ataques externos e internos dos que não querem promover o bem nem permitir que o povo de Deus atue livremente. Na verdade, impedem que todos vivam livremente através dos pesados impostos, como o Império Romano fazia em Israel e nas nações conquistadas. O princípio é o mesmo.

Quando os cristãos se deixam levar pelas palavras torpes, que entorpecem o sentido da verdade de Deus, passam a ser objeto de juízo do Senhor: julgamento com sentença. Mas, antes que os juízos ocorram, o Senhor avisa seu povo através dos seus profetas. Ele avisa o que está para fazer (Amós 3:7) e espera que seu povo se arrependa e mude seus caminhos, que odeie o mal e ame o bem, porque é impossível amar o bem sem odiar o mal ao mesmo tempo. Deixar de odiar o mal é o mesmo que contemporizar (entrar em consenso) com ele. É como convidar o diabo para uma conversa franca sobre a salvação, acreditando que ele se converterá mediante uma boa retórica. Não há um só lugar na Bíblia onde Deus diga ao seu povo para contemporizar com o mal. Não é nem para dar-lhe ouvidos, não é para dar-lhe lugar à mesa, não é para andar em jugo desigual, ajuntando-se a ele com ares de bondade. Quem age assim demonstra falsa bondade, pois, no coração, é lobo roubador, falso profeta que só fala em paz e prosperidade mas esconde a verdade do mundo que repousa no maligno, o qual não vai mudar até que volte o Senhor.

Por isso os cristãos precisam compreender que há uma diferença entre o boca-suja e o fala-mansa. O último é muitas vezes pior do que o primeiro, porque engana e oculta a verdade com palavras suaves, enquanto que o primeiro fala o que pensa do jeito que sabe, ainda que soe feio para alguns. É apenas som diferente para dizer a mesma coisa. Procure um dicionário e verifique as palavras usadas na Bíblia, tais como iníquo, tolo, perverso, maldizente e outras que tratam do que é ruim. O leitor verá que falam exatamente sobre criminoso, tonto, mau, fofoqueiro e outros termos fortes que usamos no dia a dia.

Quando o povo de Deus se deixa levar por tais palavras amenas, começa a cair em desgraça e obedece às exigências do mundo. Se o mundo diz que somos retrógrados, alguns já querem modernizar a igreja para que sejamos ‘modernos’. Se o mundo diz que somos homofóbicos (uma palavra completamente sem sentido para quem critica o homossexualismo, que é diferente de homossexualidade), rapidamente surgem alguns igrejeiros que propõem uma nova igreja, que seja só amor sem verdade, que não expulse os diferentes, uma igreja emergente...

Ora, se está na hora de construirmos outra igreja é porque aquela, construída por Cristo, não serve mais. Claro, não serve mais ao mundo. Mas Jesus mesmo disse que, se perseguiram a Ele, perseguirão seus discípulos também. Isso é esperado; ninguém precisa pensar que é novidade.

Quando os profetas de Deus começam a falar pesadamente é porque alguma coisa não vai bem. Como poderiam falar de paz e prosperidade se aqueles que deveriam ser as colunas do mundo estão mais fracos que barro mole? Seria, no mínimo, burrice tentar construir uma casa com areia e água, mas os cristãos estão achando que o politicamente correto, que amolece o sentido das verdades eternas, é útil e está dentro das ordens bíblicas. Se chegaram a tal ponto é porque não sabem mais o que é uma verdade de Deus.

Se o leitor quiser entender bem mais do que estou dizendo aqui, procure no Antigo Testamento as vezes nas quais o Senhor chama a atenção dos israelitas. Depois, procure no dicionário as palavras que mostram o mal. Observe se o Senhor foi politicamente correto... Não, não foi! E nem os profetas foram. Ao pecado Ele chama pecado; ao mal ele chama mal; ao criminoso ele chama criminoso, e nunca tergiversa, nunca entra em consenso com o maligno.

Se não encontramos os apóstolos escrevendo palavrões nas cartas é porque o que diziam era muito mais forte do que um simples palavrão. Chamar um judeu de hipócrita era muito mais pesado do que um palavrão popular. Porém, os apóstolos jamais usavam o que chamamos de conversa-mole. Se Demas deixava a vida cristã, Paulo dizia: Demas me desamparou, amando o presente século. Em outras palavras, Demas apostatou, Demas foi covarde, Demas não tem mais moral para falar nada aos convertidos, enfim, qualquer outra coisa serviria para exemplificar o mesmo ato. Paulo, no entanto, prefere a verdade: ele amou mais o mundo do que a Cristo. Demas fez uma escolha errada e não se arrepende do ato, o que significa que foi um tonto. Simples assim. Porventura alguém se escandalizaria se Paulo escrevesse: Demas foi tolo? Certamente que não. Se, num culto, o pregador dissesse: -Demas foi tonto! Muitos diriam: - Ah! Isso não pode! Afinal, qual a diferença?

Portanto, não tome a forma deste mundo. Se o mundo começa a ficar polido demais, talvez seja a hora de os cristãos começarem a falar palavrões, quem sabe o mundo acorda para o evangelho da verdade, no qual pecado ainda leva para o inferno e tolo é tonto mesmo. Finalizo lembrando o que o Senhor diz a Isaías:
E destruirá neste monte a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem. Is.25:7
Tire a máscara, povo de Deus! Ande em verdade e não se esconda dela! Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Máscaras servem para quem pretende esconder-se de algo, para quem não quer ser visto em sua totalidade porque tem algo a esconder. E você, tem algo a esconder? Pensa em esconder de si mesmo ou de Deus? Se não tem nada a esconder, não vista a máscara dos povos que Deus destruirá. Ele não olhará para você, mas para a maldade ocultada sob sua máscara. Seja autêntico, verdadeiro em toda obra e Deus o honrará porque Ele é a Verdade, e a verdade ofende. Ofende o mal.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Enfim, a máquina voadora!

Desde a invenção da imprensa por Guttemberg que o homem publica seus pensamentos. Alguns foram excelentes e mudaram o homem, seus pensamentos e atitudes. A Bíblia é o maior exemplo. No entanto, muitas pessoas não tinham acesso à leitura, como não entendiam os meios de tornar seus pensamentos conhecidos por muitas pessoas.Hoje, com a tecnologia avançando mais e mais, podemos publicar praticamente quaisquer coisas. Destas quaisquer coisas, tentamos selecionar o que há de melhor a fim de aproveitar o tempo para construirmos a nós mesmos de maneira sólida e capaz de entender o mundo com mais rapidez. Como DaVinci, agora temos asas.

Máquina voadora de Leonardo DaVinci.