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sábado, 25 de setembro de 2010

CAIA A MÁSCARA!

E não tomem a forma deste mundo, mas mantenham-se em constante renovação do entendimento para que possam experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Rm.12:2 – versão livre do texto bíblico.
Não faz muito tempo perguntaram-me por que os profetas de Deus só falam em catástrofes. No mesmo instante, lembrei-me do que disse o Senhor através do profeta Jeremias:
O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o SENHOR na verdade enviou”. Jr.28:9.
Isso ainda não responde totalmente à pergunta, mas nos informa que, se alguém profetiza paz e prosperidade, é preciso cautela. A cautela deve existir porque, geralmente, os profetas não falam de paz nem de prosperidade, mas de catástrofes e aflições. Então, permanece a questão: Por quê só falam em catástrofes e aflições?

Sabemos que o mundo repousa no maligno. É o maligno que o embala e o coloca para dormir entorpecido enquanto caminha para o lago de fogo.  Como, então, o profeta de Deus pode falar em paz e prosperidade se o mundo vive no maligno? Por isso Paulo dizia:
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”  (Ef.4:29)
Muitos cristãos pensam que essa exortação refere-se somente ao que fala bobagens, palavrões e xingamentos, mas não é este o objetivo de Paulo. Então, citam este outro texto:
"Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca."  (Cl.3:8)
Paulo está tratando com fofoqueiros e enganadores, e não com xingadores. É claro que devemos policiar nossos lábios pois, convenhamos, ficar xingando futilmente não é algo aproveitável. No entanto, muitos se esquecem que Deus tratou os israelitas como prostitutas e filhos de prostitutas. Já conhecemos o palavrão correspondente em português. Então, o que isso tem a ver com os profetas e as catástrofes?

Existe uma relação simples entre a palavra que entorpece – que vem do mundo para fazer adormecer – e a palavra que edifica. Quantos de nós não ouvimos alguma palavra pesada que nos fez acordar para algum fato importante? Seria uma palavra torpe? Seria uma palavra que destruiu a edificação? Ao contrário, edificou ao ponto de chamar a atenção para uma verdade que estava ficando ocultada pelo maligno, o qual usa o politicamente correto, que abranda o sentido das palavras para manter nossas mentes apalermadas, conforme quer o presente século e seu príncipe. Assim, pecado não é mais pecado porque é uma palavra ofensiva; deve ser substituída por erro, desvio, engano, coisas mais amenas. Criminosos não são malfeitores, iníquos, mas desajustados sociais. Tais palavras são torpes, porque entorpecem nosso entendimento ao ponto de impedir-nos de ver o problema real que Deus abomina e condena. Mas há algo ainda pior: uma doutrina inteira, completamente entorpecedora, a Teologia da Libertação.

Essa falsa teologia distorce os textos bíblicos levando o cristão a propagar o comunismo sem perceber. Ela desvia o pensamento do cristão usando termos comuns da Bíblia como justiça, necessitados, pobres, oprimidos, e vai além, forçando o cristão a pensar que através dos impostos (obrigatórios, por isso impostos) o estado fará o que o cristão deve fazer. É um abrandamento da moral que incita o cristão a fazer o bem pois o faz a Cristo. Ele acaba pensando: “Bem, eu não posso ir lá e fazer, mas o estado pode, então, os impostos são bons”. Pergunto: São mesmo? Quem deve fazer o bem diante de Deus, o cristão ou o estado?

Jesus estabeleceu uma distinção clara: Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Precisamos pagar alguma coisa para que o estado funcione, protegendo-nos dos ataques externos e internos dos que não querem promover o bem nem permitir que o povo de Deus atue livremente. Na verdade, impedem que todos vivam livremente através dos pesados impostos, como o Império Romano fazia em Israel e nas nações conquistadas. O princípio é o mesmo.

Quando os cristãos se deixam levar pelas palavras torpes, que entorpecem o sentido da verdade de Deus, passam a ser objeto de juízo do Senhor: julgamento com sentença. Mas, antes que os juízos ocorram, o Senhor avisa seu povo através dos seus profetas. Ele avisa o que está para fazer (Amós 3:7) e espera que seu povo se arrependa e mude seus caminhos, que odeie o mal e ame o bem, porque é impossível amar o bem sem odiar o mal ao mesmo tempo. Deixar de odiar o mal é o mesmo que contemporizar (entrar em consenso) com ele. É como convidar o diabo para uma conversa franca sobre a salvação, acreditando que ele se converterá mediante uma boa retórica. Não há um só lugar na Bíblia onde Deus diga ao seu povo para contemporizar com o mal. Não é nem para dar-lhe ouvidos, não é para dar-lhe lugar à mesa, não é para andar em jugo desigual, ajuntando-se a ele com ares de bondade. Quem age assim demonstra falsa bondade, pois, no coração, é lobo roubador, falso profeta que só fala em paz e prosperidade mas esconde a verdade do mundo que repousa no maligno, o qual não vai mudar até que volte o Senhor.

Por isso os cristãos precisam compreender que há uma diferença entre o boca-suja e o fala-mansa. O último é muitas vezes pior do que o primeiro, porque engana e oculta a verdade com palavras suaves, enquanto que o primeiro fala o que pensa do jeito que sabe, ainda que soe feio para alguns. É apenas som diferente para dizer a mesma coisa. Procure um dicionário e verifique as palavras usadas na Bíblia, tais como iníquo, tolo, perverso, maldizente e outras que tratam do que é ruim. O leitor verá que falam exatamente sobre criminoso, tonto, mau, fofoqueiro e outros termos fortes que usamos no dia a dia.

Quando o povo de Deus se deixa levar por tais palavras amenas, começa a cair em desgraça e obedece às exigências do mundo. Se o mundo diz que somos retrógrados, alguns já querem modernizar a igreja para que sejamos ‘modernos’. Se o mundo diz que somos homofóbicos (uma palavra completamente sem sentido para quem critica o homossexualismo, que é diferente de homossexualidade), rapidamente surgem alguns igrejeiros que propõem uma nova igreja, que seja só amor sem verdade, que não expulse os diferentes, uma igreja emergente...

Ora, se está na hora de construirmos outra igreja é porque aquela, construída por Cristo, não serve mais. Claro, não serve mais ao mundo. Mas Jesus mesmo disse que, se perseguiram a Ele, perseguirão seus discípulos também. Isso é esperado; ninguém precisa pensar que é novidade.

Quando os profetas de Deus começam a falar pesadamente é porque alguma coisa não vai bem. Como poderiam falar de paz e prosperidade se aqueles que deveriam ser as colunas do mundo estão mais fracos que barro mole? Seria, no mínimo, burrice tentar construir uma casa com areia e água, mas os cristãos estão achando que o politicamente correto, que amolece o sentido das verdades eternas, é útil e está dentro das ordens bíblicas. Se chegaram a tal ponto é porque não sabem mais o que é uma verdade de Deus.

Se o leitor quiser entender bem mais do que estou dizendo aqui, procure no Antigo Testamento as vezes nas quais o Senhor chama a atenção dos israelitas. Depois, procure no dicionário as palavras que mostram o mal. Observe se o Senhor foi politicamente correto... Não, não foi! E nem os profetas foram. Ao pecado Ele chama pecado; ao mal ele chama mal; ao criminoso ele chama criminoso, e nunca tergiversa, nunca entra em consenso com o maligno.

Se não encontramos os apóstolos escrevendo palavrões nas cartas é porque o que diziam era muito mais forte do que um simples palavrão. Chamar um judeu de hipócrita era muito mais pesado do que um palavrão popular. Porém, os apóstolos jamais usavam o que chamamos de conversa-mole. Se Demas deixava a vida cristã, Paulo dizia: Demas me desamparou, amando o presente século. Em outras palavras, Demas apostatou, Demas foi covarde, Demas não tem mais moral para falar nada aos convertidos, enfim, qualquer outra coisa serviria para exemplificar o mesmo ato. Paulo, no entanto, prefere a verdade: ele amou mais o mundo do que a Cristo. Demas fez uma escolha errada e não se arrepende do ato, o que significa que foi um tonto. Simples assim. Porventura alguém se escandalizaria se Paulo escrevesse: Demas foi tolo? Certamente que não. Se, num culto, o pregador dissesse: -Demas foi tonto! Muitos diriam: - Ah! Isso não pode! Afinal, qual a diferença?

Portanto, não tome a forma deste mundo. Se o mundo começa a ficar polido demais, talvez seja a hora de os cristãos começarem a falar palavrões, quem sabe o mundo acorda para o evangelho da verdade, no qual pecado ainda leva para o inferno e tolo é tonto mesmo. Finalizo lembrando o que o Senhor diz a Isaías:
E destruirá neste monte a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem. Is.25:7
Tire a máscara, povo de Deus! Ande em verdade e não se esconda dela! Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Máscaras servem para quem pretende esconder-se de algo, para quem não quer ser visto em sua totalidade porque tem algo a esconder. E você, tem algo a esconder? Pensa em esconder de si mesmo ou de Deus? Se não tem nada a esconder, não vista a máscara dos povos que Deus destruirá. Ele não olhará para você, mas para a maldade ocultada sob sua máscara. Seja autêntico, verdadeiro em toda obra e Deus o honrará porque Ele é a Verdade, e a verdade ofende. Ofende o mal.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Enfim, a máquina voadora!

Desde a invenção da imprensa por Guttemberg que o homem publica seus pensamentos. Alguns foram excelentes e mudaram o homem, seus pensamentos e atitudes. A Bíblia é o maior exemplo. No entanto, muitas pessoas não tinham acesso à leitura, como não entendiam os meios de tornar seus pensamentos conhecidos por muitas pessoas.Hoje, com a tecnologia avançando mais e mais, podemos publicar praticamente quaisquer coisas. Destas quaisquer coisas, tentamos selecionar o que há de melhor a fim de aproveitar o tempo para construirmos a nós mesmos de maneira sólida e capaz de entender o mundo com mais rapidez. Como DaVinci, agora temos asas.

Máquina voadora de Leonardo DaVinci.