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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Controle da Mente vs. Educação


No final de 1800 uma nova arma foi descoberta para ganhar controle sobre as liberdades inspiradas pelas três jóias da coroa: o controle da mente [1]. É uma maneira muito mais eficaz para subjugar um povo e destruir muito menos a infra-estrutura da sociedade-alvo do que a guerra física. Você convence os ingênuos a gostarem de ser controlados, você vende a idéia (do controle mental) como uma necessidade para sua própria proteção, sobrevivência e conforto.
O controle da mente foi iniciado por psicólogos alemães no final de 1800 com sua nova psicologia "behaviorista", principalmente na Universidade de Leipzig por Wilhelm Wundt, teve avanços pelas mãos de Pavlov sob Stalin e foi aperfeiçoado (por assim dizer) pelos nortecoreanos e pelos chineses na década de 1950 [2]. Essa antítese absoluta do comércio honesto, da política e da educação, agora está sendo rotineiramente utilizada pelos anunciantes, políticos e pelas instituições de ensino em todo o mundo (especialmente as controladas pelo governo) [3]. É um ponto fundamental para os políticos globalistas e sua instituição emblemática, as Nações Unidas. Eles não perderam tempo no controle de mente e aproveitaram a oportunidade para subjugar a população "pacificamente" (como em Admirável Mundo Novo, em 1984 e A Revolução dos Bichos), e para tornar todos nós escravos nas plantações do governo. A lavagem cerebral é eficaz precisamente porque as idéias têm conseqüências. Troque as idéias de um povo e você alterará seus objetivos e lealdades.
Depois de terem tornado a Igreja irrelevante por dividi-la e conquistá-la tornou-se fácil controlar a mente do público através da educação coercitiva do governo. A segura renovação da liberdade não virá até que haja uma dispersão do poder e da autoridade de tal forma que a família seja o centro da educação (e não o Estado) e do ensino religioso (não a Igreja). O papel do Estado deve ser o de árbitro para a sociedade e o da Igreja de ser o líder de consciência e de culto. E tudo isso deve ser feito sob um livre mercado de idéias, não um mercado de idéias controlado por uma Igreja ou o Estado. Isso, na visão bíblica, é a maneira de Deus fazer as coisas.
Por outro lado, uma sociedade neo-pagã, anunciando abertamente que a verdade e a moral são relativas, não nega em sua visão de mundo que o poder faz o direito, que os poderosos devem governar os fracos, e que a sobrevivência do mais apto (onde mais apto significa quem move as alavancas de controle) é a regra de vida. Controle, então, é o modo de vida, não a verdade ou a liberdade.
Esta nova Idade das Trevas ("Iluminismo" secular) foi provocada mais pela ignorância judaico-cristã, incompetência e covardia do que pela força do secularismo. Isso levou o século XX, o mais brutal na história da humanidade, para a destruição, para a manipulação enganosa da verdade e da moralidade, para a despersonalização da alma humana e, mais recentemente, para a centralização total e iminente do governo civil, ou seja, a tirania global. Todas as três jóias da coroa estão sendo subvertidas, porque a visão pagã do mundo (incluindo uma Igreja secularizada e paganizada), não pode sustentar qualquer uma delas.
A comunidade cristã só recentemente (final do séc.XX e início do séc.XXI) mostrou sinais de recuperação da sua integridade intelectual, estando fora da maioria esquecida pela Igreja institucional quase todos os que se recuperaram.
A maioria das pessoas não pensa filosoficamente e muito menos metafisicamente. Mas as idéias, no entanto, têm conseqüências, especialmente idéias metafísicas.
A rejeição da metafísica para o behaviorismo era, pelo menos em parte, deliberada por aqueles que queriam se livrar de Deus. Como um filósofo candidamente admitiu, ele não queria que Deus existisse porque Deus ficaria no caminho das suas aspirações sexuais e políticas.
Aqueles que não pensam filosoficamente, no entanto, na maioria das vezes, olham atentamente para os considerados especialistas no assunto. Os cristãos perderam a guerra para o século XIX e seguintes porque foram percebidos como perdedores da guerra intelectual travada com os peritos seculares. Eles foram incompetentes para dar boas respostas para Marx, Freud, Darwin, Dewey e outros. Eles foram percebidos, acima de tudo, como aqueles que perderam a moral elevada. "Moral elevada" tem eco em quase todas as pessoas: elas vão apoiar esse grupo que parece manter essa moral elevada. E todo mundo se considera um especialista em moralidade: pensam que sabem o certo e o errado logo que o enxergam.
Ou a Igreja irá recuperar esse fundamento moral ou ela vai continuar falhando. A Igreja não vai recuperar a credibilidade moral a menos que também recupere sua credibilidade intelectual. E isso significa dar uma resposta adequada a Darwin e à evolução como explicação do porquê as coisas são como são.

[1] Para entender a lavagem cerebral leia Brainwashing: the Story of the Men Who Defied It, por Edward Hunter
[2] The Leipzig Connection por Paolo Lionni – dá uma excelente introdução ao enorme (e devastador) efeito que Wundt e seu novo behaviorismo exerceram na educação americana.
[3] Leia, por exemplo, John Taylor Gatto – The Undergroun History of American Education, Tommas Sowell, Inside American Education, B.K.Eakman Educatin for de New World Order and Cloning of the American Mind: Erradicatin Morality through Education, Jill Carson, What are Your Kids Reading?, Samuel Blumenfed, NEA: Trojan Horse in American Education, and Is Public Education Necessary?
Artigo escrito pelo Dr. Earle Fox e traduzido do site The Interamerican Institute (IAI) no link:

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mentiras, Iniquidades e aborto

Pretendo ser breve para que o leitor possa avaliar rapidamente a situação atual e tomar uma decisão correta diante do cenário que se avizinha. O texto bíblico no qual vou basear este breve estudo está em Jeremias 23, capítulo todo. Este é o nosso tempo.

A chave para compreendermos por que é o nosso tempo está nos vs.7 e 8(*). Não vou reproduzir os textos aqui para não tornar a leitura cansativa, mas você deve lê-lo inteiro, com atenção e oração. Vêm dias de juízo sobre a terra.

Algumas versões da cristandade (e digo versões pois não se tratam nem de igreja) têm defendido o aborto como uma questão de saúde pública, o que é uma mentira deslavada. Será mentira dizer que não se praticam abortos no país, mas são mais mentirosas ainda as notícias destes links:

http://blogdofavre.ig.com.br/2010/10/aborto-ilegal-mata-uma-mulher-a-cada-dois-dias/

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/aborto+supera+cancer+de+mama+em+internacoes+pelo+sus/n1237794630553.html

As desculpas para a prática do aborto são várias, e não vamos abordá-las todas aqui. Contudo, havendo abortos, é importante ressaltar que podem ocorrer por vários motivos naturais e não provocados. Doenças do feto e da mãe podem ser causas de abortos naturais mas não atingirão os números da reportagem, nem com enorme esforço. Interessa-nos a discussão apenas do aborto provocado por razões não naturais, ou fúteis.

Alguns falsos pastores têm afirmado que "se as pessoas sem religião querem fazer abortos, a igreja não tem nada com isso". Seguindo a lógica desses 'iluminados', se um estruprador sem religião violar suas esposas e filhas, a igreja também não terá nada com isso e, por consequência, eles não poderão clamar aos céus por consolo, como também estarão moralmente impedidos de reclamar justiça humana para o criminoso. Ora, alegrem-se! Eles não têm religião, pastores néscios!

Outros contestam a possibilidade de vida humana num feto de poucas células, pois estes ainda não têm um sistema nervoso central que transmita sensações dolorosas e sentido de morte iminente, enfim, não são seres humanos. Falo apenas sobre autodenominados sacerdotes cristãos. Aqui incluo tanto pastores protestantes quanto padres católicos e quaisquer outros que, de alguma forma, tenham a Bíblia como fundamento de sua fé e defendam o aborto por quaisquer razões.

Para os que não desejam entrar no mérito da questão sob o ponto de vista judaico-cristão, basta apenas pensar que no momento da fecundação, surge um novo ser com um DNA único, exclusivo e inigualável no mundo. Ele ainda não está pronto para vir à luz mas já é um ser humano completo em seu DNA, assim como há um enorme eucalipto numa pequena semente. Aquele DNA diz que aquelas células formarão um ser humano e isto basta para que tenha direito à vida. Se viverá normalmente durante a gestação e depois de vir à luz, não há como saber: o futuro é sempre incerto para os homens. No entanto, para os pseudo-cristãos que defendem o aborto nas primeiras semanas de gestação, podemos dizer que são rebeldes contra o Senhor. Davi dizia que o Senhor o tecia ainda sem forma no útero de sua mãe, portanto, interromper o trabalho divino é um ato de rebeldia. Agora, vamos voltar um pouco no tempo.

Quando os hebreus sairam do Egito, receberam ordens do Senhor para não cometerem os mesmos pecados dos habitantes daquela terra que mana leite e mel. Está em Deuteronômio 18:10 -
"Não se achará entre ti quem faça passar seu filho ou a sua filha pelo fogo..."
Passar filho ou filha pelo fogo era feito da seguinte maneira: acendiam uma fogueira aos pés da estátua de Moloque e, quando a estátua estivesse incandescente, colocavam a criança em seus braços como oferta àquele que consideravam deus. Agora, vamos ao que diz a profecia de Jeremias 23, vs.13 -
"Nos profetas de Samaria, bem vi eu loucura: profetizaram da parte de Baal e fizeram errar o meu povo de Israel".
Profeta significa aquele que ensina, de onde também se origina a palavra professor. No sentido bíblico, além de professor também significa aquele que fala por antecipação. E os profetas do Senhor fazem exatamente assim: ensinam e avisam sobre o futuro. Mas todos devem ensinar apenas o que o Senhor quer, bem como só devem dizer o que Ele diz, sem invencionices. E aqui está o problema. Os tais pastores da rebeldia ensinam o povo a errar, sendo igualmente ofertantes de crianças a Moloque. Esses falsos profetas ainda afirmam que os cristãos defensores da vida, por serem fundamentalistas, conhecerão a fogueira. É possível, se os tiranos que eles defendem tiverem poder suficiente para tanto. Contudo, ainda que queimados aqui, não conhecerão a fogueira eterna pois não foram rebeldes contra o Senhor. Tais homens, hoje, têm ensinado o que contraria a vontade de Deus e ainda dirigem-se aos malfeitores para abençoá-los diante de todo o povo (vs.14). Diz, então, o Senhor:
"Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, ensinam-vos vaidades e falam da visão de seu coração, não da boca do Senhor."
Portanto, os falsos profetas de hoje devem ser acusados de rebeldes, mas com um alerta especial aos obedientes: não orem por eles, pois conhecem a verdade e dela se afastam deliberadamente, levando o Senhor à ira. Ele mesmo nos avisa para que não percamos tempo com estes. Em suma, afastem-se deles antes que os juízos caiam sobre todos, indistintamente.

E quanto aos abortos que já são praticados hoje? Nossas leis punem quem pratica aborto por motivos fúteis. A exceção ocorre por causa de gestação originada de estupro ou algo que comprometa a vida da mãe ou do feto. A gestação causada por estupro é uma questão que discutiremos futuramente, pois é assunto razoavelmente extenso mas, para simples esclarecimento, dizemos que o amor deve prevalecer. Para os casos de perigo real de vida para a mãe, penso não serem necessárias maiores explicações pois a Bíblia consente que tais abortos sejam feitos.

Dizem os políticos que aborto é 'caso de saúde pública'. É em termos. Como estão alardeando, é mais um caso de polícia e julgamento por infanticídio do que de saúde pública. Com a massificação do sexo e a libertinagem atuais, não há como não falar em risco de gravidez. Jovens e adultos praticam sexo à vontade com vários parceiros e, evidentemente, a gravidez pode ocorrer. Os abortos que estão ocorrendo, conforme dizem as matérias dos links acima, precisam ser devidamente identificados:
  • quantos ocorrem por causas naturais;
  • quantos ocorrem por motivo de doença,
  • quantos ocorrem por estupro e,
  • quantos ocorrem por simples vaidade? 
Separados os que a lei permite, os que a lei condena não podem simplesmente passar em branco. Quando os políticos dizem que pretendem descriminalizar o aborto, então, trata-se do aborto provocado por causas vãs, fúteis, porque os demais, cujos riscos existem realmente para mãe, já são permitidos pela lei. As mulheres que abortam por motivos permitidos em lei não precisam temer a polícia quando se dirigem a hospitais para tratamento: não houve crime algum. Assim, a defesa do aborto está vinculada apenas - e exclusivamente - aos casos vedados pela lei, os quais são definidos como crimes. Este é o ponto. Quando políticos afirmam que, ainda assim, é um caso de saúde pública, estão assinando o atestado de incompetência e a declaração de corruptos, pois até hoje exige-se demais da população em impostos para a saúde. Por que nada é feito para a saúde geral da população? Se a mulher praticou aborto por estar em risco de vida, longe de um hospital, nada há na lei que a transforme em criminosa: houve risco da própria vida. O problema está apenas nos meios de prova do fato para este caso especial.

O cristão genuíno será contra o aborto fútil por tratar-se de uma vida em crescimento, mesmo que dentro do útero da mulher: está em crescimento assim como, depois de vir à luz, continuará crescendo fora do útero. De fato, o feto apenas muda de lugar sem deixar de ser um indivíduo único, um ser humano, desde a fecundação.

Peço aos leitores que estudem o capítulo 23 de Jeremias. Lá estão as palavras de Deus para os tempos atuais(*). Não só os alertas, mas principalmente os juízos que virão sobre este mundo, sobre o qual a iniquidade cresce a olhos vistos. Orem, e se em suas igrejas existem profetas ensinadores favoráveis à rebeldia, falsos portanto, segue o aviso do Senhor: Afastem-se deles pois, na hora dos juízos, eu não terei misericórdia do justo que se coloca em jugo desigual com os iníquos. E o Senhor tem avisado também que não há mais tempo. Os pecados têm chegado ao céu e contaminado o suave aroma das orações dos santos. Fujam da hipocrisia dos que têm o coração calejado pela iniquidade e cujo entendimento está obscurecido pelas trevas. Sai dela, povo meu! A mão do Senhor já está levantada para julgar.

(*)OBS: A chave para entendermos por que se trata dos tempos atuais está nos vs.7 e 8 deJeremias 23, que tratam do retorno do povo de Deus para a terra de Israel. Em seguida, Jeremias começa a falar dos falsos profetas, o que nos leva à compreensão dos dias atuais, pois os fatos coincidem insofismavelmente.